O piloto espanhol de MotoGP foi acusado de participar numa rede de compra de exames para capitão de iate. É uma das 21 pessoas detidas no passado sábado pela Guarda Civil, após serem apanhados a realizar o exame teórico com ajuda de um "pinganillo".

Foi detido e libertado juntamente com outras 10 pessoas no âmbito de uma investigação em que o Instituto Armado trabalha há algum tempo. A Escola Superior de Engenharia Industrial da Universidade Politécnica de Valência, onde o exame estava a ser realizado, foi palco destas detenções.

A delegada do governo na Comunidade Valenciana, Paula Sánchez de León, informou que 4 dos 21 detidos faziam parte da organização e estavam fora da sala a fornecer as respostas do exame; outros 7 estavam a suplantar a identidade de outras pessoas e os restantes 10, entre os quais Pedrosa, realizavam o exame com um "pinganillo".

Sánchez de León não forneceu mais detalhes, uma vez que o juiz decretou "segredo de sumário" e não pode revelar a identidade de nenhum dos detidos.


Dani Pedrosa, impuro por fraude



Apesar de o representante de Dani Pedrosa ter declarado anteriormente que o piloto se encontrava na Suíça, há momentos o seu advogado, David Gil Fernández, enviou um comunicado à agência Europa Press no qual Pedrosa afirma que "seguindo um mau conselho cometi um erro". Pediu desculpas a todos os que confiam nele e garante que agora quer focar-se única e exclusivamente no Campeonato do Mundo de MotoGP, que começa no próximo fim de semana.

Os detidos pela Guarda Civil irão prestar declarações no tribunal de instrução criminal número 8 de Valência, após terem participado nesta alegada fraude na obtenção da licença de navegação de recreio, conforme concluído pelo Tribunal Superior de Justiça da Comunidade Valenciana. O piloto está em liberdade à espera de ser formalmente acusado.

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Imagem: www.redbull.es