2. Quando foi o primeiro passeio de balão?
3. Evolução do balão de ar quente
4. Um voo de balão atualizado
5. Quando voar de balão de ar quente
6. O que preciso para voar de balão?
O voo de balão desenvolveu-se graças a um balão de ar quente, a aeronave histórica por excelência, pois concedeu ao homem a possibilidade de percorrer os céus pela primeira vez. Hoje em dia, dar um passeio de balão continua a ser um meio de voo, mas com objetivos de lazer e aventura dentro do vasto mundo dos desportos aéreos. A sua prática desenvolve-se em campos abertos para admirar a paisagem e desfrutar de outro ponto de vista, categorizando-o como um desporto radical.
1. Quem inventou o balão de ar quente?
Contrariamente ao que sempre se pensou sobre o balão, investigações recentes demonstraram que não foram os irmãos Montgolfier que realizaram o primeiro voo de um balão de ar quente. Foram encontrados dados que testemunham que em 1709, Bartolomeu de Gusmão, um sacerdote brasileiro, realizou uma demonstração de um balão de ar quente sem passageiros que se elevou no ar perante o rei de Portugal D. João V.
Mas o certo é que o reconhecimento de tal descoberta foi atribuído durante a história aos irmãos Joseph e Jacques Montgolfier (Annomay, França), que em 1783 construíram uma aeronave que conseguiram elevar utilizando um gás mais leve que o ar. Partindo do princípio de Arquimedes, construíram um balão de linho coberto de papel com 11 metros de diâmetro e 226 kg de peso. Ao colocá-lo sobre uma fonte de fogo, este conseguiu elevar-se durante 15 minutos e percorrer 2 quilómetros de distância, atingindo cerca de 1830 metros de altura.
2. Quando foi o primeiro passeio de balão?
Esta grande descoberta foi oficial no ano seguinte, quando realizaram uma demonstração perante o rei de França Luís XVI no Palácio de Versalhes com os três primeiros passageiros da história do voo: um galo, uma ovelha e um pato.
No mesmo ano, teve lugar o primeiro voo com pessoas, sendo os aventureiros Pilâtre de Rozier e o Marquês de Arlandes os primeiros homens a realizar um passeio aéreo. Voaram 12 quilómetros de distância a bordo de uma aeronave também construída pelos Montgolfier, com papel envernizado e voando com ar quente durante 20 minutos.
Este voo histórico realizou-se nas proximidades da cidade de Paris e foi presenciado por 400.000 cidadãos parisienses, assim como pelo rei de França, Luís XVI.
3. Evolução do balão de ar quente
Mais tarde, as melhorias de engenharia de Nöel Robert e Jacques Charles transformaram a eficácia de voo desta aeronave. Este último colocou uma rede que cobre o balão e segura o cesto de passageiros, uma válvula reguladora que controla a libertação de hidrogénio (que substitui o ar quente) e um barómetro para determinar a altura a que se voa, medindo a pressão no ar.
Com estes avanços, conseguiram voar 54 quilómetros de distância em 2 horas e a 3.000 metros de altura, em 1873. Embora o sucesso mais rotundo tenha sido alcançado por Charles, que pouco depois se tornou no primeiro humano a voar sozinho de balão, superando até a altura alcançada com o seu sócio e companheiro.
4. Um voo de balão atualizado
Atualmente, os balões de ar quente desenvolveram-se de forma muito avançada a nível técnico e estão cada vez mais sofisticados. Apesar de serem um meio aéreo muito antigo, continuam a ser hoje em dia uma maravilhosa oportunidade de voar pelos céus.
Os balões de ar quente atuais estão feitos de material sintético impermeável, como nylon ou poliéster, que resistem perfeitamente às altas temperaturas do ar quente no interior. Existem com diferentes volumes e modelos coloridos, enquanto os seus cestos de passageiros continuam a ser de junco, um tipo de vime tecido.
O gás utilizado pelos queimadores é atualmente o propano, que apresenta uma utilidade mais segura que o hidrogénio ou o hélio. Além disso, também se integraram outros instrumentos de navegação para a segurança e comodidade aérea, como:
- Termómetro
- Bússola
- GPS
- Mapas da zona de voo
- Rádio
- Extintor
Hoje em dia, para viver um maravilhoso voo de balão, não é necessário qualquer tipo de experiência. Um voo deste tipo permitir-te-á desfrutar de uma esplêndida vista panorâmica como passageiro de um tapete mágico.
Os cestos de passageiros costumam ter uma capacidade máxima de 8 pessoas a bordo, mas também se realizam voos personalizados para ocasiões especiais. Este tipo de voo é uma excelente oportunidade para dizeres a um ente querido o quanto o amas, para celebrar um aniversário ou para pedir a mão da tua prometida! Qualquer desculpa é boa para uma experiência tão magnífica.
6. O que preciso saber para voar de balão?
Para voar, a única coisa de que precisas é acordar cedo. A descolagem realiza-se nas primeiras horas do amanhecer porque o clima costuma ser mais estável e facilita a montagem do balão. O enchimento e montagem do balão são um processo interessante que se realiza na escuridão da madrugada e, se quiseres, podes ajudar neste processo. Observarás como se acomoda o balão para lentamente se ir enchendo antes de poderes subir.
A descolagem é suave e simples, assim como o passeio é um percurso à mercê do vento, ou seja, não é dirigível. Este voo denomina-se flutuar no ar sem rumo nem direção, controlando apenas a altitude por meio das válvulas situadas nos queimadores.
É assim que poderás desfrutar de um incrível amanhecer do alto de um voo de balão com as pessoas que mais gostares para te acompanharem nesse momento tão especial. O que estás à espera? Aventura-te num excelente voo de balão!
